A meteorologia vem divulgando dados animadores para o plantio em 2018 em todo o Brasil, que acabam deixando o homem do campo com boas expectativas após as secas severas provocadas pelo El Niño nos anos anteriores. O La Niña é responsável pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, provocando nos continentes alterações significativas no clima, como chuvas em abundância. Apesar da ocorrência não ser tão intensa como nos anos anteriores, as chuvas para colheitas fartas devem permanecer até o fim do verão em 2019.
De acordo com a meteorologista Graziella Gonçalves, em entrevista ao Globo Rural, a tendência é que a temperatura continue baixa e com o passar dos dias ela se mantenha baixa, porém um pouco mais quente que a atual. As chuvas entre o Centro-Oeste e Sudeste estão mais constantes desde dezembro, quase que ininterruptas, já na região Nordestes, elas estão acontecendo de forma irregulares. A tendência é que um vórtice, responsável pelo canal de umidade da região, chegue ao Nordeste e traga chuvas mais regulares.
Por isso, a meteorologista deu uma dica para os agricultores: pesquisar diariamente as temperaturas na sua região. Assim, é possível ter noção das chuvas nos próximos dias e como melhor se preparar para o plantio.
– O agricultor deve prestar atenção nas previsões do tempo todos os dias, não adianta olhar hoje e daqui a um mês – disse.
Ainda existe a expectativa que o atual La Niña ganhe força nos próximos meses e passe a ter mais influência na região Nordeste da América do Sul. Mesmo com o fenômeno acontecendo em menor escala, as chuvas são animadoras e deixam para trás uma das piores secas vividas no Brasil, a maior em 50 anos.
Fontes:
http://www.douradosagora.com.br/noticias/meio-ambiente/la-nina-provoca-chuvas-no-nordeste-e-secas-no-sul-do-brasil